Eras conhecedora dos segredos
Mais íntimos presentes na Natura,
Com eles tu saravas a feitura
Dos desditosos males e vãos medos.
E tu curavas tudo com teus dedos,
Pois aprendeste a modelar a cura
Para reconstruir a alma pura
Que nos abandonado havia em quedos
Passos lentos, traindo-nos amiúde.
E tu, que devolvias-nos saúde,
Tiveste a tua doce paz roubada
Por uma pedra vil, pontiaguda...
E a lágrima que tu choraste muda
Tomou meu rosto ao seres enterrada.
Victória Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário