Sustentas a cruel verdade que criaste
De que seguir não quer teu corpo junto ao meu...
Repara como é triste o céu... Adoeceu
Por ver o nosso Amor cair. E tu juraste
Flores no meu caminho, estrelas... Quem sofreu
Foi minha alma, mortinha... E que tudo isto baste,
Para que eu morra em paz, tal qual minh'alma. Erraste
Ao ver meu peito vivo a palpitar... Morreu!
Pensas que teu descaso é fruto do costume
De estar sempre comigo, a acompanhar o lume
Que de meus pés brotava, angústia, impaciência...
Mas sabes que eu te amo e por isso desprezas
O Amor que te envolveu em ramos de belezas,
Que já agoniza em pranto e é pleno de dolência...
Victória Freitas
Lírico, melancólico, bem feito. Sou teu fâ. rsrsrs
ResponderExcluirgostei do:
"Ao ver meu peito vivo a palpitar... Morreu!"
Abraços mil