A noite escura de antes era o plano
De fundo para os versos que escrevia...
O sol depois mostrava uma magia
Aos meus olhos, tapados por um pano.
A estrada nova encena um ato insano
Cujo cenário é o sol, é o claro, é o dia...
Em meio a essa carência de alegria,
Respira o entardecer do velho ano.
Num pedaço da viagem vejo o asfalto
Segurando bem firme com a mão
O início incerto da estrada de chão.
As nuvens cospem água lá do alto
E nada mais eu sei sentir, senão
A permanente dor de uma paixão.
Victória Freitas
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