Esperar (05.12.09)
Ah, verbo impiedoso que perjuro.
Amargo, só o tempo o faz parar...
Não basta a ti, senhor, ter meu futuro
Fadado a esperar por teu olhar?
Tal verbo é tão cruel, desprezo puro.
É frio, intolerante, dói pensar...
Se nada deve ser tão prematuro,
Não deve então viver por esperar.
Que verbo vil, não viste? Eu o condeno.
Se ainda não consegues enxergar
A qual altura alcança tal veneno,
Veja os dois lados mais indelicados:
Esperar teu amor desabrochar;
E esquecer os amores já passados.
Victória Freitas
Que coisa linda, Vicky!!!
ResponderExcluirMinha sonetista favorita ;)
Vou seguir pra acompanhar sempre.
Carambe vey vc mudou nao sabia q vc escrevia tao bem assim :D
ResponderExcluirNossa! Voce tem essa capacidade, eu não sabia desse seu lado!!rsrsrsrs
ResponderExcluirQuem é seu muso inspirador?!!rsrs